Estupro no casamento - Crime ou não?
ATENÇÃO: Este assunto poderá te interessar, se voce se casou com um muçulmano!
Vamos começar com uma pesquisa:
- Voce crê que desde que “a conjunção carnal é um dos deveres do matrimônio” teria o marido DIREITO de "forçar" sua esposa?
- Estaria ele agindo em exercício regular de um direito?
- Voce crê que o marido pode forçar a esposa a ter relações sexuais se ela não quiser?
- Pode haver crime de estupro no casamento?
Seja qual for a sua opinião sobre o assunto, saiba que no Brasil é crime forçar e usar de violencia para exigir que sua esposa tenha relações sexuais. Eu gostaria de dizer que pessoalmente eu acredito que “forçar a esposa” a manter relações sexuais, é um ato covarde e repugnante. Acredite: NO ISLAMISMO é permitido.
O que me chamou a atenção foi que alguns dias atrás, o Jornal Britânico “The Independent” trouxe uma reportagem sobre um famoso Pregador Islâmico, Sheikh Maulana Abu Sayeed, que preside uma das cortes Islâmicas da Inglaterra, disse que: “os homens que estupram suas mulheres não deveriam ser processados criminalmente, por que sexo é parte do casamento”. O artigo ainda cita ele dizendo que “muitas das mulheres que alegaram terem sido estupradas estavam mentindo”.
Mais tarde ele disse: “Na Sharia, a Lei Islâmica, estupro é qualificado como adultério forçado. Então, enquanto a mulher for sua esposa, isso não pode ser qualificado como estupro. Isto é repreensível mas não pode ser chamado de estupro”.
O tal Xeique então sancionou o “estupro dentro do casamento”. A Inglaterra esta colhendo o que plantou! Eles se dobraram aos muçulmanos e permitiram que as Cortes Islâmicas fossem instaladas pelo pais. Agora eles estão tentando correr atrás do prejuízo. Seria isso que queremos que aconteça no Brasil um dia?
Logicamente ate o Departamento de Policia teve que interferir, porque as declarações deste Juiz da Corte Islâmica, não irão contribuir em nada para se lutar contra a VIOLÊNCIA SEXUAL dentro do casamento. Este tipo de afirmação é no mínimo chauvinista. Chauvinismo é a crença de que os homens são superiores as mulheres. Já vimos que o Alcorão esta cheio de exemplos.
Eu acho o máximo, quando estes pregadores Islâmicos dizem o que o Islam realmente ensina. Quanto mais o povo ouvir este tipo de ensino, será melhor para desmascarar o Islam. Mas de onde este CLÉRIGO MUÇULMANO tirou estas idéias? Será que ela não sabia que o Código Penal britânico mudou em 1991 fazendo do sexo sem consentimento dentro do casamento, um crime de estupro?
Não teria sido da sua própria CULTURA como alguns gostariam de sugerir para tentarem “livrar a cara do Islamismo”? Logicamente não, a base da lei Islâmica esta fundamentada nos escritos sagrados do Islamismo, no Alcorão e na Hadith. Por isso recebe o nome “Sharia” que quer dizer “o caminho” ou a senda correta. Uma outra hora vou falar mais sobre a Sharia.
Logicamente alguns muçulmanos se pronunciaram contra as afirmações deste tal Xeique estão somente querendo livrar a cara do Islamismo, dizendo que a opinião dele não esta baseada no Islamismo puro e verdadeiro. Pura enganação. Vejamos mais provas!
Preste muita atenção! Em 2007 este assunto foi novamente vinculado na Internet. Se voce der uma olhadinha aqui na pagina da AMJA (Assembléia de Juristas Muçulmanos da América), voce vera que o Dr. Salah Al-Sawy é o Supervisor destes Juristas e Secretario Geral da AMJA. Ele também é professor da Universidade de Al Azhar no Egito, a MAIOR UNIVERSIDADE ISLÂMICA onde ele é Professor de Jurisprudência. Ele também é Presidente da Universidade Internacional da América Latina. Em outras palavras, estes “caras” não são ZÉ MANES no Islamismo. Eles são a ELITE do pensamento Islâmico no mundo.
Vamos ver o que eles realmente ensinam?
Existe uma FÁTUA (Uma decisão judicial sobre um aspecto da lei Islâmica) em resposta a uma pergunta sobre “Estupro no Casamento”. Vamos dar uma olhada no que estes JURISTAS dizem? Fatua numero 2982. A pergunta: Existe tal coisa chamada Estupro Marital? (Is there a such thing as Marital Rape?)
Resposta: “Em nome de Allah, todo louvor a Allah, e que a Paz e a Benção seja sobre o Mensageiro de Allah e sobre sua família.”
“Quando a esposa abandona a cama do seu esposo, sem nenhuma duvida isto é HARAM (proibido). Este é um dos grandes pecados e os anjos amaldiçoam a mulher até de manhã, como fomos informados pelo Profeta (que Deus o abençoe e lhe dê paz). Ela então é considerada “nashiz” (rebelde) sob essas circunstâncias.
Quanto a questão de forçar a mulher a ter relações sexuais, se ela se recusa, isso não seria chamado ESTUPRO, mesmo que isso vai contra os instintos naturais e destrói o amor e compaixão, e existe um grande pecado sobre a mulher que se recusa; e Allah, o Todo-Poderoso é mais exaltado e mais inteligente.
Quanta hipocrisia! Quando estes muçulmanos começam a ensinar exatamente o que a lei Islâmica prega, uns tentam negar ou justificar ou acomodar com o estilo de vida do Oeste. Lembrem-se que o tal Xeique qualificou a mulher de “nashiz” ou rebelde. Neste caso, o Alcorão outorga toda a autoridade para o maridão dar uma surra nela, de acordo com a Sura 4:34 ...
“...Quanto àquelas, de quem suspeitais deslealdade, admoestai-as, abandonai os seus leitos e castigai-as; porém, se vos obedecerem, não procureis meios contra elas. Sabei que Deus é Excelso, Magnânimo.”
O que me parece interessante também, é que em 2009 a FOLHA fez uma reportagem sobre as 300 mulheres “Afegãs protestam contra lei islâmica que permitiria estupro marital”. Interessante, voce não acha?
Entre outras coisas, a lei também se assemelha ao que a Arábia Saudita pratica a séculos: A mulher não pode sair de casa desacompanhada por um guardião. Se ela for pega na rua sozinha, ela pode ser presa e sempre APANHA da policia. A culpa será sempre dela se ela for estuprada na rua. Outro fato interessante foi que “Um grupo de mais de 200 homens também se reuniu nos degraus da mesquita, ocasionalmente gritando contra as mulheres e jogando pedras nelas.”
Parece existir um padrão de comportamento aqui. Quando os jornais ou mesmo os próprios muçulmanos, ou teólogos começam falar abertamente e honestamente, o que a Lei Islâmica realmente ensina, tais como bater nas esposas, estupro no casamento, matança dos infiéis, casamento com infantes etc. Estas pessoas que geralmente tem “bom senso” percebem imediatamente que estes ensinos são horríveis e absurdos.
Então algo na cabecinha deles acontece. Eles mudam o seu padrão de pensamento. Eles presumem (conjecturas, hipóteses) que “desde que estas coisas são terríveis, isso não pode ter sido ensinado por Maomé” ou “isso não pode ser parte da Lei Islâmica”. Eles concluem, sem provas alguma que isso só pode ser coisa de homem. Allah não comandaria tais aberrações.
Mas ninguém deveria pensar que Maomé nao seria capaz de ensinar tais coisas. Não se esqueçam de que ele ensinou, sancionou e talvez ate praticou o “ESTUPRO DE PRISIONEIRAS DE GUERRA”. Eu poderia citar vários versos do Alcorão, mas prefiro citar uma TRADIÇÃO (Hadith) onde expressamente diz que o “estupro das mulheres cativas mesmo diante dos seus maridos” estava legalizada por Allah.
“Abu Said al-Khudri disse: "O apóstolo de Allah enviou uma expedição militar para Awtas por ocasião da batalha de Hunain. Eles encontraram-se com o inimigo e lutaram com eles. Eles os derrotaram os e os CAPTURARAM. Alguns dos amigos do Apóstolo de Allah estavam relutantes em ter relações sexuais com as cativas femininas, na presença de seus maridos que estavam incrédulos. Então, ALLAH, o Altíssimo, revelou o versículo do Alcorão: “E vos (são proibidas) todas as mulheres já casadas, EXCETO aquelas (as cativas) que a sua mão direita possui”. Ou seja, elas são licitas para eles quando elas terminarem o seu período de espera”.
A conclusão é obvia: Se Allah e Maomé autorizaram o ESTUPRO de prisioneiras de guerra, quanto mais Allah e Maomé iriam autorizar o ESTUPRO das suas próprias esposas. Alias o verso que esta acima mencionado, se encontra na Sura 4:24. Ou seja, voce tem um verso no Alcorão, sendo amparado por uma tradição. A coisa é feia!
Na verdade, e tantos outros Xeiques simplesmente estão seguindo o GRANDE EXEMPLO do profeta Maomé. Sura 33:23
“Realmente, tendes no Mensageiro de Deus um excelente exemplo para aqueles que esperam contemplar Deus, deparar-se com o Dia do Juízo Final, e invocam Deus frequentemente.”
Enquanto eu pesquisava sobre este assunto, encontrei um pequeno artigo, tipicamente Islâmico, que tenta por todos os meios “tapar o sol com a peneira” e dizer que o fato ocorrido não representa os verdadeiros valores e ensinos islâmicos.
O autor do blog se chama Khaled Salama e no seu blog diz que ele é Jornalista formado pela Unisul de Tubarão (SC). Minha critica tem o objetivo de denunciar a sua falta de critério para escrever uma defesa tão fraca a fé Islâmica. Ele ainda tem coragem de colocar a frase “Para quem gosta de pensar” como subtítulo do seu blog.
Veja por voce mesmo, o blog do Khaled Salama, comentando sobre este assunto:
No seu comentário, sobre o “Estupro no casamento”, Khaled Salama diz que a Folha “divulgou uma notícia estarrecedora”. O que não ficou claro foi ao que ele se refere. Eu pergunto: A NOTICIA foi estarrecedora, ou a VERDADE foi estarrecedora?
Em seu comentário, o Khaled afirma que “A lei, na verdade, não é islâmica, é afegã”. Eu deveria então perguntar a ele: Porque uma lei Afegã esta tendo tanto sucesso entre os teólogos Islâmicos do Egito, da Somália, da Líbia, da Inglaterra, dos Estados Unidos, como já acabamos de ver nos artigos acima? Será que ele fez alguma pesquisa para ver se esta lei é praticada na maioria dos paises Islâmicos? “Para quem gosta de pensar”
Com a típica atitude de sempre do “Salvar a Cara do Islam a qualquer custo”, Khaled, diz que “o Islã, em nenhum momento, prega a opressão contra a mulher. Muito pelo contrário: as mulheres, de acordo com os ideais islâmicos, têm os mesmos direitos que os homens”.
É muito bonitinho falar, mas duro provar. Ele tenta provar esta declaração com o seu próprio exemplo, como se ele fosse o representante oficial do Islamismo no mundo. Dentre os 1.5 bilhões de muçulmanos no mundo, talvez uns 10% concordariam com o Khaled. Os outros 90% estariam dependendo da “sabedoria e do ensino” dos seus pregadores e teólogos que aparentemente discordam do Khaled.
O Jornalista Khaled termina a sua fraca defesa ao Islamismo com a seguinte PERGUNTA: “a quem interessa divulgar que essa é uma lei ISLÂMICA?” Eu fico me perguntando a mesma coisa:
- Por que será que o Pregador Islâmico, Sheikh Maulana Abu Sayeed, tem interesse em divulgar que esta é uma lei Islâmica?
- Por que será que a AMJA (Assembléia de Juristas Muçulmanos da América), e o Dr. Salah Al-Sawy tem interesse em divulgar que esta é uma lei Islâmica?
- Por que será que as mulheres “Afegãs que protestam contra a “lei islâmica” que permitiria estupro marital” tem interesse em divulgar que esta é uma lei Islâmica?
A minha critica não tem cunho pessoal, mas tem cunho profissional. Estou julgando o comentário dele sobre o tratamento das mulheres no Islam. A arte de “Pensar” parece não ser o forte do Khaled! Ele somente faz as perguntas e não oferece nenhuma resposta. Seria jóia que ele pesquisasse antes de dar a sua opinião.
Novamente convido a todo muçulmano que tem um pouco de bom senso, para repensar a sua fé e aceitar o convite de Cristo Jesus. Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém VEM AO PAI, senão por mim”.
Abraços do Rafik
Olá. Respeito a sua opinião, apesar de você ter faltado com o respeito em relação à minha, já que disse que eu tenho "coragem" de afirmar que o meu blog é "Para quem gosta de pensar". A única coisa que tenho a te oferecer como resposta é o seguinte: minha família é muçulmana e eu trato minha noiva como uma verdadeira rainha. Meu pai faz o mesmo com relação à minha mãe. Portanto, considero um erro colocar todos como farinha do mesmo saco. Sou um defensor da liberdade religiosa e tenho plena consciência de que evangélicos e católicos que cometem erros graves não representam todos os fiéis. O que está escrito nos livros sagrados precisa ser interpretado. E a interpretação é feita pelos seres humanos...
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